A Ucrânia destruiu uma ponte na região russa de Kursk, uma área onde, conforme relata o The New York Times, Kiev busca solidificar suas conquistas territoriais.
O ataque já foi assumido pela Ucrânia, conforme uma publicação do comandante da Força Aérea Ucraniana, Mikola Oleshchuk, na plataforma Telegram.
A postagem incluía um vídeo do ataque, mostrando a explosão da ponte. "A aviação da Força Aérea está fortemente envolvida em operações de combate na região de Kursk", afirmou Oleshchuk. Ele acrescentou: “Os pilotos ucranianos realizam ataques de alta precisão contra fortificações inimigas, depósitos de equipamentos, assim como centros logísticos e rotas de abastecimento do inimigo.” De acordo com o mesmo jornal, especialistas indicam que a destruição da ponte pode dificultar a resposta russa ao ataque ucraniano, uma vez que complica o movimento de tropas e suprimentos.
A destruição da ponte foi anunciada tanto por Kiev quanto por Moscovo. A Rússia acusou o Ocidente de estar envolvido no ataque. “Pela primeira vez, a região de Kursk foi atingida por lançadores de foguetes de origem ocidental, provavelmente HIMARS americanos”, declarou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, também no Telegram.
A Reuters informou que o ataque resultou na completa destruição da ponte sobre o rio Seym, no distrito de Glushkovo, e na morte de voluntários que ajudavam na evacuação da população civil. Este ataque faz parte de uma ofensiva ucraniana iniciada no início da semana passada.
De acordo com as forças ucranianas, Kiev já controla atualmente mais de 80 localidades russas na região de Kursk.